segunda-feira, 21 de junho de 2010

Blog, fazer fácil

Quando você tem um blog, depara-se com um efeito colateral: quer ser lido. Passa a ansiar por repercussão e interação com seu público, sentese  recompensado quando alguém deixa um  comentário, quer aparecer nos buscadores e no  topo dos rankings, deseja abandonar o  anonimato.  Com a evolução dos blogs, foram desenvolvidas técnicas para conquistar visibilidade na rede, que vão desde o visual de sua página até a maneira como você organiza o conteúdo. É preciso conhecê-las. Escrever para o ciberespaço é diferente do que escrever para o papel. Escreva textos concisos e parágrafos curtos. Nosso olho demora mais tempo para ler na tela do computador que no papel. Se o  assunto rende muitas linhas, divida o texto em  vários posts. Criar um texto principal e outros de
apoio, complementares, é um recurso jornalístico muito usado na web. Para facilitar a leitura, construa parágrafos curtos.

Use e abuse dos intertítulos e marcadores.  Os olhos de seus leitores varrem a tela do  computador rapidamente antes de deter-se em
algo. Divida o texto com intertítulos, que são  como bandeiras, chamam a atenção dos olhos dos visitantes de seu blog. Lance mão de marcadores, usados na enumeração de itens, que também ajudam os olhos a escanear a tela e  tornar a leitura mais fácil.

Deixe a página respirar. Menos é mais na web. O máximo da sofisticação é conseguir  simplicidade. Em termos de layout, ou visual da
página, procure um resultado funcional. Em vez  de “enfeitar” o seu blog, faça com que ele tenha uma navegação lógica. Evite que seus leitores percam tempo tentando encontrar as coisas.  Reflita sobre qual é o conceito que melhor traduz o seu blog e faça com que o design seja uma  tradução visual deste conceito.

Procure o foco. Evite falar sobre tudo e, ao  mesmo tempo, sobre nada em específico. Escolha uma direção, eleja o gosto que seu blog
quer ter. Para cativar leitores, faça da consulta a  seu blog uma experiência agradável e importante para o internauta.

Mantenha o ritmo de atualização. Não frustre expectativas e tente atualizar seu blog regularmente. Como bichos de estimação, blogs
ficam melhores quando você os alimenta com qualidade, nas horas certas, com porções equilibradas. Não adianta colocar muitos textos
em um dia e retirar-se, em silêncio, por semanas. Seus leitores podem abandoná-lo, acreditando  que o autor foi fazer coisa melhor. No entanto, é  preciso balancear a equação quantidade e qualidade. Escolha o que é mais interessante, não publique apenas para manter a página  atualizada, é melhor esperar e oferecer conteúdo de qualidade.

Conquiste credibilidade. Publique uma minibiografia sua para que seus leitores saibam  com quem conversam. O que dá a você
credenciais para falar sobre determinado assunto em um blog? Talvez sejam suas experiências, leituras ou sua profissão. Pode ser apenas o seu entusiasmo ou a veia lírica. Uma foto sua também ajuda a dar credibilidade a seu trabalho.

O leitor perceberá seu comprometimento. Evite divulgar muitos detalhes pessoais, como seu endereço e telefone, mantenha sua privacidade.

Dê títulos informativos para os posts. Digamos que seu leitor gostou muito de um texto e resolva consultá-lo novamente, tempos depois.
Quando o título deste post é aleatório e só faz  sentido para você, foi-se a oportunidade de atender o leitor. Crie títulos com informação, eles funcionam como isca para o público e são, muitas vezes, a única coisa que é lida. A falta de tempo é universal.

Faça uma seleção de links para os melhores posts. Como nem todo dia você publica uma obra-prima, permita que seus melhores
momentos sejam encontrados facilmente pelos visitantes. Crie um menu de links para os textos mais importantes e inspirados. Aqueles que valem ser relidos e permitem aos novos leitores entender melhor o espírito do seu blog.

Divulgue o e-mail para contato. A popularidade está diretamente relacionada com interação. É interessante ter uma conta de e-mail
específica para receber mensagens de seusleitores. Tenha em mente que o endereço corre o risco de figurar em listas de spams (e-mails
indesejados), por isso, habilite um anti-spam antes de divulgar o e-mail do blog.

Blog, o que não publicar

Na rede, a sensação de liberdade que os verbos “copiar, colar e compartilhar” oferecem aos internautas pode dar a impressão de que nada é  de ninguém e que a internet nasceu sem  vocação para um regulamento centralizador. É verdade que ela dá voz às mais diferentes  opiniões e proporciona horizontes mais amplos que os dos meios de comunicação de massa, o que não significa que é permitido escrever  qualquer coisa em um blog sem conseqüências.

Longe disso.

Leis tratam de princípios e condutas, de uma forma mais ampla: valem para a internet as mesmas restrições legais que se aplicam a
outros veículos de comunicação. Siga este princípio básico quando decidir o que divulgar ou não em seu blog - seja na forma de texto, link, som ou imagem. Como autor, você tem de movimentar-se entre a liberdade de expressão e os limites impostos por lei.

O bom senso pode ajudá-lo a mapear o que é proibido. Conteúdo racista ou que expresse preconceito religioso é considerado crime.

Espalhar boatos, se passar por outra pessoa, divulgar dados confidenciais de pessoa ou empresa, usar logomarca alheia, fazer apologia
ao crime, dar dicas sobre como piratear serviços, transmitir informações sobre atividades ilegais também são. Tudo isso você, como cidadão, já sabe que são ações sujeitas a punição. No ciberespaço, nada muda, também são atividades ilegais.

Fique atento para não cometer crime por simples ignorância. Antes de iniciar seu blog, leia atentamente os Termos de Uso e a Política de Privacidade do serviço que pretende assinar para montar sua página. Se você, como a maioria, costuma concordar com as regras e clicar sobre o botão sem ler nada, ao menos desta vez, para honrar o papel de produtor, aja de outra forma,  para não perder sua assinatura e, pior, não cometer infração.

Quando fizer uma crítica, permita, se possível, que o outro lado apresente sua versão. É uma  prática jornalística. Se alguém responder a você por e-mail ou na seção de comentários, abra espaço para o debate saudável. Deixe que o outro lado, seja indivíduo, empresa ou
instituição, manifeste opinião. Fique atento para a interação com seu público realizada por meio de comentários. Por lei, se a ferramenta utilizada  para manter o blog no ar permite que você  administre os comentários, eles passam a ser também de sua responsabilidade.

O anonimato na web também deve ser ponderado. Existem situações em que não é  conveniente ser identificado, afinal, seu leitor pode ser um futuro empregador, vizinhos, família ou opositores políticos. Você pode acabar em uma grande confusão se divulgar com toda a
sinceridade o que pensa sobre tudo e todos. O recurso mais simples - e legal - para evitar a divulgação de seu nome é usar um pseudônimo.

Vale repetir que mesmo como um personagem  virtual você responderá perante a lei por suas atividades na rede. A Justiça pode  determinar  que a empresa que hospeda o seu blog revele  seu nome, já que o anonimato é proibido por lei no Brasil. Se o blog estiver hospedado fora do Brasil, a intervenção da Justiça brasileira será  mais difícil, uma vez que ela terá de intermediar sua ação por meio de canais diplomáticos.

Quando utilizar arquivos de outros autores, preste atenção nos direitos autorais. Por mais fácil que seja copiar uma obra e colocar textos, fotos, áudios e vídeos em seu blog, isso pode constituir crime. Sempre dê créditos para os autores que citar e, de preferência, peça permissão para utilizar a obra. Reproduza somente trechos, entre aspas e com créditos para o autor. Não esqueça que pode ser
processado por uso indevido da obra alheia. Use fotos se tiver direito sobre elas. O jeito mais seguro de agir é usar apenas fotos tiradas por você. Quando fotografar alguém e quiser divulgar a foto em seu blog, a providência mais correta em termos legais é solicitar autorização por escrito das pessoas que aparecem ali.

Parece burocrático? Você nunca ouviu falar de alguém que fotografou uma cena de rua e saiu correndo atrás de todo mundo para colher
assinaturas de autorizações de uso de imagem?

Provavelmente porque você nunca teve nas  mãos um meio de comunicação e agora, com seu blog, esse é o caso. Você não precisa de
autorização para imagens onde as pessoas não podem ser reconhecidas ou que mostram personalidades em locais públicos.

Não há dúvida de que essas restrições podem inviabilizar parte das coisas que você gostaria de colocar no blog, mas o esforço fará com que você não tenha surpresas desagradáveis no futuro.

Como alternativa às burocracias que envolvem as obras com copyright, procure obras com licença Creative Commons ou similares. Elas têm regras bem definidas sobre como podem ser divulgadas, reproduzidas e retrabalhadas. O autor pede apenas o crédito ou não quer ver comercializada sua obra. As variantes são múltiplas, as regras são claras e as licenças combinam com o espírito "largos horizontes" da www. Existem outros sites e organizações na internet que oferecem material sem copyright para o uso livre ou com algumas regras. É possível utilizar obras que já caíram em domínio público, que não são de propriedade de ninguém. Os sites Internet Archive (Arquivo da Internet) e Overmundo, além do Portal Domínio Público, mantido pelo Ministério da Educação do Brasil, são boas fontes de obras liberadas para o uso.

Blog, os direitos autorais, são seus

Durante um bom período a internet ficou conhecida como terra de ninguém. Qualquer material disponível era facilmente copiado e distribuído sem consideração com os direitos dos autores. Felizmente, com a evolução do meio, ese faroeste ficou para trás.

São várias as opções para quem deseja distribuir textos pela rede com a devida assinatura. Os próprios blogs criaram ferramentas que facilitam a troca de conteúdos e experiências. Qualquer referência ao conteúdo de seu blog é facilmente rastreada. Sites de busca como Technorati, Google e Yahoo! são capazes de apontar quem está fazendo referências ao que você publicou.

Para tornar mais flexível a legislação de direitos autorais e criar um meio termo entre "todos os direitos reservados" e o plágio puro e simples, surgiu em 2001 a Creative Commons. Segundo definição dessa instituição sem fins lucrativos, o objetivo é trazer ao sistema de copyright "moderação, equilíbrio e compromisso, levando em conta igualmente a inovação e a proteção do autor", como consta em seu site.

A Creative Commons propõe o seguinte: em vez de dizer que o conteúdo publicado em seu blog é seu, e de mais ninguém, há outra opção, mais no espírito da rede. A proposta é dizer que o seu trabalho pode ser copiado ou distribuído à vontade, desde que... aí você define o que querem troca.

O selo Creative Commons nas páginas de seu blog significa que você estabeleceu os termos de uso de sua obra de forma que apenas alguns direitos ficam reservados. As licenças podem ser combinadas entre si:

Atribuição: você permite que outros copiem, distribuam, exibam e interpretem sua obra e trabalhos derivados dela com a condição de que eles creditem a você a autoria.

Uso não comercial: você permite que outros copiem, distribuam, exibam e interpretem sua obra e trabalhos derivados dela apenas para fins não comerciais.

Não a obras derivadas: você permite que outros copiem, distribuam, exibam e interpretem apenas cópias idênticas à obra, mas não permite trabalhos derivados dela.

Compartilhamento pela mesma licença: você autoriza a distribuição de trabalhos derivados da obra com a condição de que eles tenham uma licença idêntica à que governa o seu trabalho.

O que publicar no blog

A rigor, você pode publicar tudo em blog, desde que não cometa nenhum crime ou contravenção pela qual possa ser responsabilizado
judicialmente e se não estiver interessado em enfrentar uma batalha judicial. Escreva o que quiser, desde que seja capaz de prová-lo, caso a Justiça solicite. Como o blog é um ambiente aberto para todo o público do ciberespaço, tudo o que escrever ali será analisado. A melhor parte disso é que as respostas são espontâneas e imediatas e vêm por meio dos comentários deixados no próprio blog.

Determinados tipos de blog agradam mais ao grande público. Alguns exemplos podem ajudar na escolha do tema que você vai explorar.
Diários pessoais e endereços relacionados a tecnologia são os campeões em popularidade na blogosfera. Essa preferência reflete, em parte, a audiência obtida nos Estados Unidos, país líder em número de internautas e tráfego na rede - ao menos neste início de século 21.

A maioria dos blogs ainda mostra histórias íntimas de seus autores, às vezes escritas para um pequeno grupo, às vezes para todo mundo.
Diário pessoal escrito para um grupo é aquele, por exemplo, de alguém que mora longe da família e gostaria de contar como é o seu dia-adia.

Já em um diário pessoal feito para todo mundo, os assuntos são os mais variados. Exemplos desses blogs estão sempre nas listas
de mais visitados e comentados. Seus autores falam sobre momentos e situações corriqueiras, sobre a vida conjugal, sobre os filhos, os
cachorros.

Blogs sobre tecnologia fazem grande sucesso. Nada mais natural, já que desde seu surgimento, eles são escritos e lidos por pessoas interessadas em inovações tecnológicas. Nesta categoria, encaixam-se desde blogs sobre notícias mais recentes a páginas específicas sobre programas, sites, tendências. A própria web é tema de uma infinidade de blogs.

Política e notícias também são populares. Por blog político compreende-se desde os que militam a favor de pessoas com cargos públicos ou partidos e os que divulgam críticas sobre eles até qualquer blog com comentários a respeito de política e ideologias. Blogs que produzem notícias ou que as comentam também atraem muitos leitores e geram repercussão.

Blogs corporativos, de empresas, funcionam como ferramentas de marketing. Têm como objetivo promover produtos e criar relações de
aproximação com consumidores. Existem também os blogs de profissionais - de professores, jornalistas, advogados e músicos a presidentes de corporações. Profissionais liberais também mantêm blogs. Ninguém fica fora da blogosfera.

Caso seu tema preferido não se encaixe em nenhum desses exemplos, talvez você prefira montar um blog sobre um produto específico,
uma marca de bicicleta, por exemplo, seus quadrinhos favoritos, seu time do coração ou  sobre direito do consumidor, uma celebridade,
religião, teorias de conspiração, viagens, gastronomia, literatura...

Agora que você teve uma visão panorâmica sobre a variedade de categorias de blogs existente, veja alguns exemplos de como podem ser os posts. 

Comparativos – Compare samba com rap,  Ronaldo com Ronaldo. Seja criativo e objetivo, principalmente se você decidir-se por comparar objetos como câmeras digitais, carros ou mesmo outros blogs.

Enquetes – Promova discussões e votações emseu blog. Isso sempre atrai muitos leitores e gera audiência.

Entrevistas – São bem-vindas, principalmente quando o especialista no assunto que deseja abordar não é você. Lembre-se: quando
entrevistar alguém para o blog, comunique ao entrevistado o que pretende fazer com a conversa, como vai trabalhar as informações e
reflexões que juntos produzirem. Guarde o email, a gravação ou, no mínimo, as anotações sobre a conversa para assegurar que a reprodução dos trechos seja fidedigna e para poder comprovar o que escreveu se algum dia isso for necessário.

Listas e rankings – De filmes preferidos a  coisas pessoais e estranhas, algo freqüente na blogosfera. O importante é a criatividade.

Pesquisas – Blogs também são fontes para  pesquisas, acadêmicas ou não. Se você pode contribuir para a troca e aquisição de
conhecimento.

Resenhas – Escreva sobre filmes, livros, músicas, games, carros, casas noturnas, viagens ou restaurantes. É o tipo de blog no qual você
solta o verbo, mas precisa ficar atento para não infringir nenhuma lei. Baseie suas críticas em fatos e procure reunir argumentos e provas que comprovem suas opiniões.

Humorísticos – É preciso tato para fazer humor e não se envolver em problemas, inclusive jurídicos. No entanto, uma sociedade sem humor é uma sociedade sem vida. Valem piadas, quadrinhos e boas tiradas.

Informativos – Você discursa sobre um tema ou objeto. Traz fatos, dados e novidades. Pode ser também um perfil de uma pessoa famosa, ou de seu vizinho.

Inspirados – Aventure-se na ficção. Crie situações, invente histórias ou conte melhor as boas histórias que você conhece ou viveu.

Instrutivos – Você explica aos leitores como fazer algo. Se você tem alguma habilidade ou conhecimento específico, pode compartilhar isso no seu blog. Nesse tipo de post podem entrar  também estudos sobre casos, os que deram certo e os que deram errado.

Jornalísticos – Nesta categoria encaixam-se alguns dos modelos citados acima, como os informativos e os de entrevistas. Posts
jornalísticos são uma das ferramentas do “jornalismo cidadão”, nome dado à contribuição jornalística feita por quem não é um profissional de comunicação.

Remissivos – Um jeito simples de atualizar seu blog é fazer uma remissão a outros blogs ou sites, indicando a seus leitores o que você
considera interessante e relevante. Nesse tipo de post, vale a pena fazer pelo menos uma breve e concisa descrição do que o leitor encontrará ao visitar o link que você sugere.

Se ainda assim você não encontrar assunto, verifique se não há entre as mensagens de sua caixa de e-mails algum tema interessante. Leia outros blogs, muitos outros. Leia, ouça e veja mais notícias. Escreva sem preocupar-se com o formato final. Deixe a edição para o momento depublicar. Faça algo que não está nesta lista.

Invente.

Os posts de um blog também podem trazer fotos, arquivos de áudio e vídeo ou mesclar todos esses conteúdos. Cada um desses
formatos digitais pede conhecimentos e ferramentas específicas. Pesquise sobre flogs, vlogs, podcasts e jornalismo cidadão, para construir seu blog ideal.

Quatro passos para blogar

Primeiro passo: decida-se por ter ou não ter um blog. Se decidiu não ter um, tudo bem, interagir com os que já existem é também uma
maneira de conquistar seu espaço na rede, e  ainda assim é importante conhecer como eles funcionam para melhor participar da blogosfera.

Se decidiu ter um, então escolha um tema para  ele. Sobre o que será seu blog? Mesmo para os que se dizem sem assunto, há saídas. Há quem crie blogs com perguntas, comentários sobre notícias do dia, o professor poderá criar um blog sobre sua disciplina, a escola poderá criar um blog para divulgar sua ações e interagir com a comunidade escolar (alunos, pais, professores, APPs...) poderá criar um blog de debates, inovações tecnológicas ou reflexões sobre o destino do planeta. Escolha um caminho ou experimente vários.

Se um blog pode ser um diário, você teoricamente já teria assunto suficiente para toda uma vida. Se acredita que sua história não vale o suor, fale - bem ou mal - da família, dos vizinhos, dos colegas de escritório. Se todos esses não valem o suor, que tal os políticos de sua cidade, estado, país... Cortando a explicação, simplesmente tenha um blog, atualize e pronto.

Em seguida, você chega ao terceiro passo, a língua. Você tem dúvidas sobre preposições, não sabe usar pronomes, esqueceu se é xícara ou chícara”. Não faz idéia sobre o uso da crase? A melhor forma de encarar este mistério chamado língua portuguesa é pedir ajuda à própria web. Ela oferece boas referências sobre gramática e ortografia. Erros roubam parte da credibilidade de seu texto.

Chegamos ao quarto e último passo, o estilo. Não tenha medo de arriscar, revele o que você tem de único, exclusivo e diferente. Afinal, a internet  é isso mesmo, a contribuição de cada diferença, de cada linha, de cada blog. Enfim, a sua contribuição.

Blog, que bicho é esse?

Blogs são páginas da internet atualizadas regularmente por uma pessoa ou um grupo. Temáticos ou não, eles podem trazer textos, imagens, áudios, vídeos, gráficos e quaisquer arquivos multimídia. Blogs nasceram como diários pessoais e extrapolaram essa dimensão, sendo uma espécie de filtro do ciberespaço, mapas para navegar no infinito de páginas da world wide web. Indicam os melhores lugares para visitar, trazem novidades, dão abrigo a  aspirações literárias e poéticas, a protestos e controvérsias, ao deboche e ao humor.

A blogosfera, ou seja, o conjunto de blogs na web, concretizou uma mudança profunda na comunicação ao transformar o cidadão comum em produtor de informações. Os blogs criaram uma via de mão dupla que permite ao receptor interagir com o emissor, estejam onde estiverem. Eles são padrinhos de outras ferramentas de publicação na web, como os audioblogs, flogs e vlogs.

Em todos os modelos, a evolução significativa reside no fato de que, sem conhecimento avançado, pessoas comuns tornam-se criadoras de obras, que ficam disponíveis a qualquer internauta. Tudo isso sem custos ou mediação.

O nome vem da contração de duas palavras em  inglês, “web”, de world wide web, e “log”, que pode ser traduzida como registro. Esse
significado genérico dá o teor do que pode trazer: tudo o que os autores quiserem publicar.

Era um hobby juvenil e passou a ser um canal de comunicação importante. Ocupou espaços culturais, acadêmicos, religiosos,  internacionais. Entrou para valer no marketing dos negócios.

Manter um blog tornou-se até profissão. Graças à velocidade e à agilidade que proporciona na difusão de informações, o blog é
um espaço para troca de conhecimento, inclusive acadêmico. O novo, o extraordinariamente novo, hoje é freqüentemente divulgado primeiro em um blog, depois nos meios de comunicação de massa.

Blogar é comunicar idéias próprias, com as  recompensas e responsabilidades decorrentes.  Conheça melhor esse universo e inspire-se. Você  pode participar da contribuição transformadora das diferenças, expressas em cada linha, em cada blog.

BLOG COMO FERRAMENTA EDUCACIONAL

Por ser uma ferramenta interativa, os blogs apresentam características técnicas  que podem ser consideradas pedagógicas, embora não tenham sido criadas com este objetivo, que permitem alcançar o letramento digital.
Como característica técnica, os blogs apresentam a possibilidade de publicação instantânea, em entradas cronologicamente inversas, permitindo a divulgação de textos, magens, músicas, a capacidade de arquivamento de mensagens anteriores, disponível ao leitor, além de hiperlinks, que tanto podem, complementar o assunto em debate, quanto relacionar um blog a outros blogs.

Nos programas específicos para criação dos weblogs, há ainda, ferramentas que, apesar de fazerem parte da estrutura técnica, podem ser consideradas pedagógicas, se devidamente utilizadas num blog que se proponha a trabalhar com aspectos educacionais, que são as ferramentas de interação com o público: como o espaço dos comentários, o livro de visitas e os murais virtuais. Estas ferramentas podem proporcionar situações de debates escritos, discussão de idéias, complementação de temas e pesquisas sobre diferentes assuntos educacionais, a partir dos textos lidos na parte referentes aos posts, ou até mesmo nos comentários. Além disto, o visitante do blog ao deixar um comentário, tem seu e-mail ou seu site identificado, o que permite ao  autor do weblog, comunicar-se com quem escreveu, propiciando assim, mais uma forma de interação.

Em relação à linguagem,assim como nos chats e e-mails, nos blogs uma das estratégias de produção escrita é o uso de textos mais curtos. Observa-se, ainda, na linguagem utilizada pelos blogueiros, a reprodução de situações do uso da língua como numa conversa informal, e no dizer de Halliday (1996), uma escrita mais amigável.

Pode-se observar, por exemplo, que mesmo sendo amigos virtuais, os blogueiros, como nos exemplos abaixo, se utilizam de convenções próprias de uma conversa face a face, principalmente nos comentários, como se pode comprovar em um blog educacional e
em um blog pessoal, como nos exemplos, a seguir.

Em um blog educacional, que apresentava no post, um texto sobre a importância da leitura e da escrita, foi encontrado o seguinte texto: “oiii adorei a crônica da Martha, ela como sempre manda muito bem nos textos... Tem razão a gente só se preocupa em aprender inglês, física, esquecendo assim de ler e com isso os erros de português aumentam...” Blog opinião, 2005.

O mesmo tipo de escrita relacionada à fala foi encontrado em blogs pessoais:
“Pô, amigo! Mas tu tá parado mesmo, hem? Cadê aquele ânimo inicial? Vamos lá. Acelera!”  Blog do Mateus, 2005.

Por estes motivos, os blogs segundo Bull (2003), criam um marco de interações sociais e ativa o desejo das pessoas se comunicarem.
Possibilidades e vantagens do uso do blog na educação diferentes pesquisadores têm se preocupado em analisar e descrever as possibilidades de uso dos weblogs na educação. Em Davis (2004) pode-se encontrar uma relação de atividades a serem desenvolvidas por professores utilizando os blogs.

Segundo a autora, os professores podem propor a criação de um blog para discutir livros lidos, expor suas idéias sobre determinados assuntos, escrever e discutir sobre notícias diárias e criar projetos em grupo, entre tantas outras. Para Barros, (2005) os blogs apresentam uma excelente oportunidade para educadores promoverem a alfabetização através de narrativas e diálogos. As características dos blogs, como o espaço personalizado que fornece, e os links dentro de uma comunidade on-line, criam um
excelente contexto de comunicação mediada por computador para expressão individual e interações colaborativas no formato de narrativas e diálogos.

Apontando a necessidade de que alunos utilizem espaços reais de uso da linguagem escrita, Bull (2003), argumenta que os blogs ao apresentarem espaços limitados, obrigam os estudantes a condensarem seus textos e demonstrarem como ensam enquanto trabalham como leitores ou escritores. Os autores apresentam ainda, algumas características instrutivas de um blog: a economia, pois nos blogs se exige precisão e comunicação de idéias, de forma específica; os comentários estimulam o compartilhamento e a revisão por parte dos leitores e dos escritores., que dão início a um processo de comunicação interativa; o imediatismo, pois tão logo se publica algo em
um blog, ele aparece na rede , o que inicia o sistema de comentários e respostas e ainda, participação ativa, já que o blog proporciona a oportunidade de discutir temas de sala de aula, complementando-os, pensando sobre o assunto, e respondendo, o que induz uma maior participação de todos os estudantes.

Os autores concluem ainda, que os espaços de escrita eletrônica podem ampliar a motivação e ensinar habilidades do mundo real, como a narração de histórias, que eles denominam como narrablogs, o que oferece aos estudantes a possibilidade de verificar como trabalham os escritores, mas também é uma forma menos exigente para que os alunos se empenhem na criação de textos.

Como a interação é a base do processo educacional, buscou-se em Vygotsky (1988) a base teórica adequada, que propiciasse a verificação do processo de interação em um blog educacional.

O uso de um weblog educacional pode ser uma oportunidade de, além de vivenciar situações reais de leitura e escrita com o uso do
computador, com um interlocutor real, pode ser também uma oportunidade para verificação do processo de compreensão textual, de análise das estratégias lingüísticascognitivas utilizadas por alunos na construção de um texto, em diferentes séries. Além disto, a oportunidade de vivenciar situações de escrita colaborativa, sugerindo situações a serem vivenciadas pelos personagens, apresentando propostas, discutindo com o autor dos posts, possibilita que o aluno não utilize apenas estratégias de repetição ou de parafraseamento, tão comuns nas atividades escolares, o que propiciará uma aprendizagem real da língua escrita.

Referências:
BARROS, Moreno Albuquerque de. Ferramentas informacionais para educação e alfabetização: considerações acerca do uso dos blogs como tecnologia educacional. Disponível em: http://www.bsf.tehospedo.com.br/ojs/include/getdoc.php?id=16&article=5&mode=pdf  Acesso em 21/ 06/10

BLOGLIST. Disponível em: http://www.bloglist.com.br/ Acesso em: 24/05/2010

BLOG HISTORINHAS. Disponível em: http://fatimafrancohistorinhas.weblogger.terra.com.br. Acesso 22/05/10

GROTTO, Eliana Maria Balcevicz,et all. Interação em ambientes baseados na web:uma reflexão necessária. Disponível em: http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo3/af/13-interacao.pdf. Acesso: março ,2005

VYGOTSKY, Lev S., A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tecnologias - Educação - EAD

As tecnologias evoluem em quatro direções fundamentais:

Do analógico para o digital (digitalização)

Do físico para o virtual (virtualização)

Do fixo para o móvel (mobilidade)

Do massivo para o individual (personalização)

Carly Fiorina, ex-presidente da HPackard



A digitalização permite registrar, editar, combinar, manipular toda e qualquer informação, por qualquer meio, em qualquer lugar, a qualquer tempo. A digitalização traz a multiplicação de possibilidades de escolha, de interação. A mobilidade e a virtualização nos libertam dos espaços e tempos rígidos, previsíveis, determinados.

As tecnologias que num primeiro momento são utilizadas de forma separada – computador, celular, Internet, mp3, câmera digital – e caminham na direção da convergência, da integração, dos equipamentos multifuncionais que agregam valor.

O computador continua, mas ligado à internet, à câmera digital, ao celular, ao mp3, principalmente nos pockets ou computadores de mão. O telefone celular é a tecnologia que atualmente mais agrega valor: é wireless (sem fio) e rapidamente incorporou o acesso à Internet, à foto digital, aos programas de comunicação (voz, TV), ao entretenimento (jogos, música-mp3) e outros serviços.

Estas tecnologias começam a afetar profundamente a educação. Esta sempre esteve e continua presa a lugares e tempos determinados: escola, salas de aula, calendário escolar, grade curricular.

Há vinte anos, para aprender oficialmente, tínhamos que ir a uma escola. E hoje? Continuamos, na maioria das situações, indo ao mesmo lugar, obrigatoriamente, para aprender. Há mudanças, mas são pequenas, ínfimas, diante do peso da organização escolar como local e tempo fixos, programados, oficiais de aprendizagem.

As tecnologias chegaram na escola, mas estas sempre privilegiaram mais o controle a modernização da infra-estrutura e a gestão do que a mudança. Os programas de gestão administrativa estão mais desenvolvidos do que os voltados à aprendizagem. Há avanços na virtualização da aprendizagem, mas só conseguem arranhar superficialmente a estrutura pesada em que estão estruturados os vários níveis de ensino.

Apesar da resistência institucional, as pressões pelas mudanças são cada vez mais fortes. As empresas estão muito ativas na educação on-line e buscam nas universidades mais agilidade, flexibilização e rapidez na oferta de educação continuada. Os avanços na educação a distância com a LDB e a Internet estão sendo notáveis. A LDB legalizou a educação a distância e a Internet lhe tirou o ar de isolamento, de atraso, de ensino de segunda classe. A interconectividade que a Internet e as redes desenvolveram nestes últimos anos está começando a revolucionar a forma de ensinar e aprender.

As redes, principalmente a Internet, estão começando a provocar mudanças profundas na educação presencial e a distância. Na presencial, desenraizam o conceito de ensino-aprendizagem localizado e temporalizado. Podemos aprender desde vários lugares, ao mesmo tempo, on e off line, juntos e separados. Como nos bancos, temos nossa agência (escola) que é nosso ponto de referência; só que agora não precisamos ir até lá o tempo todo para poder aprender.

As redes também estão provocando mudanças profundas na educação a distância. Antes a EAD era uma atividade muito solitária e exigia muito auto-disciplina. Agora com as redes a EAD continua como uma atividade individual, combinada com a possibilidade de comunicação instantânea, de criar grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a grupal.

A educação presencial está incorporando tecnologias, funções, atividades que eram típicas da educação a distância, e a EAD está descobrindo que pode ensinar de forma menos individualista, mantendo um equilíbrio entre a flexibilidade e a interação.

Alguns problemas na integração das tecnologias na educação

A escola é uma instituição mais tradicional que inovadora. A cultura escolar tem resistido bravamente às mudanças. Os modelos de ensino focados no professor continuam predominando, apesar dos avanços teóricos em busca de mudanças do foco do ensino para o de aprendizagem. Tudo isto nos mostra que não será fácil mudar esta cultura escolar tradicional, que as inovações serão mais lentas, que muitas instituições reproduzirão no virtual o modelo centralizador no conteúdo e no professor do ensino presencial.

Com os processos convencionais de ensino e com a atual dispersão da atenção da vida urbana, fica muito difícil a autonomia, a organização pessoal, indispensáveis para os processos de aprendizagem à distância. O aluno desorganizado poderá deixar passar o tempo adequado para cada atividade, discussão, produção e poderá sentir dificuldade em acompanhar o ritmo de um curso. Isso atrapalhará sua motivação, sua própria aprendizagem e a do grupo, o que criará tensão ou indiferença. Alunos assim, aos poucos, poderão deixar de participar, de produzir e muitos terão dificuldade, à distância, de retomar a motivação, o entusiasmo pelo curso. No presencial, uma conversa dos colegas mais próximos ou do professor poderá ajudar a que queiram voltar a participar do curso. À distância será possível, mas não fácil.

Os alunos estão prontos para a multimídia, os professores, em geral, não. Os professores sentem cada vez mais claro o descompasso no domínio das tecnologias e, em geral, tentam segurar o máximo que podem, fazendo pequenas concessões, sem mudar o essencial. Creio que muitos professores têm medo de revelar sua dificuldade diante do aluno. Por isso e pelo hábito mantêm uma estrutura repressiva, controladora, repetidora. Os professores percebem que precisam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não estão preparados para experimentar com segurança. Muitas instituições também exigem mudanças dos professores sem dar-lhes condições para que eles as efetuem. Freqüentemente algumas organizações introduzem computadores, conectam as escolas com a Internet e esperam que só isso melhore os problemas do ensino. Os administradores se frustram ao ver que tanto esforço e dinheiro empatados não se traduzem em mudanças significativas nas aulas e nas atitudes do corpo docente.

A maior parte dos cursos presenciais e on-line continua focada no conteúdo, focada na informação, no professor, no aluno individualmente e na interação com o professor/tutor. Convém que os cursos hoje – principalmente os de formação – sejam focados na construção do conhecimento e na interação; no equilíbrio entre o individual e o grupal, entre conteúdo e interação (aprendizagem cooperativa), um conteúdo em parte preparado e em parte construído ao longo do curso.

É difícil manter a motivação no presencial e muito mais no virtual, se não envolvermos os alunos em processos participativos, afetivos, que inspirem confiança. Os cursos que se limitam à transmissão de informação, de conteúdo, mesmo que estejam brilhantemente produzidos, correm o risco da desmotivação a longo prazo e, principalmente, de que a aprendizagem seja só teórica, insuficiente para dar conta da relação teoria/prática. Em sala de aula, se estivermos atentos, podemos mais facilmente obter feedback dos problemas que acontecem e procurar dialogar ou encontrar novas estratégias pedagógicas. No virtual, o aluno está mais distante, normalmente só acessível por e-mail, que é frio, não imediato, ou por um telefonema eventual, que embora seja mais direto, num curso à distância encarece o custo final.

Mesmo com tecnologias de ponta, ainda temos grandes dificuldades no gerenciamento emocional, tanto no pessoal como no organizacional, o que dificulta o aprendizado rápido. As mudanças na educação dependem, mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros intelectual, emocional e eticamente; pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar; pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos. São poucos os educadores que integram teoria e prática e que aproximam o pensar do viver.

Os educadores marcantes atraem não só pelas suas idéias, mas pelo contato pessoal. Transmitem bondade e competência, tanto no plano pessoal, familiar como no social, dentro e fora da aula, no presencial ou no virtual. Há sempre algo surpreendente, diferente no que dizem, nas relações que estabelecem, na sua forma de olhar, na forma de comunicar-se, de agir. E eles, numa sociedade cada vez mais complexa e virtual, se tornarão referências necessárias.

Fonte: https://www.google.com/accounts/ServiceLogin?service=mail&passive=true&rm=false&continue=https%3A%2F%2Fmail.google.com%2Fmail%2F%3Fui%3D2&bsv=1eic6yu9oa4y3&ss=1&scc=1

TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO

É preciso que os professores estejam acompanhando essa nova era de inovações, que repensem suas práticas pedagógicas, precisam perder o medo de errar, de não saber, deixar de querer ser o dono do saber e superior ao seu aluno, seu papel é de colaborador, de criar oportunidades para seus alunos, pois havendo uma troca recíproca facilitará a aprendizagem. A escola precisa deixar de ser a transmissora de informações, propiciando um ambiente de aprendizagem para a construção do conhecimento.

O educador deve estar apto a mudar e estar consciente da importância da tecnologia educacional como ferramenta valiosa no processo de ensino e aprendizagem, facilitando para o educando uma assimilação significativa dos conteúdos, bem como proporcionando um avanço na construção de novos conhecimentos.

São muitos os recursos a nossa disposição para aprender e para ensinar. A chegada da tecnologia, dos programas que gerenciam grupos e possibilitam a publicação de materiais estão trazendo possibilidades inimagináveis.

Não basta tentar remendos com as atuais tecnologias, deve-se fazercoisas diferenciadas, é hora de mudar de verdade e vale a pena fazê-lo logo, chamando os que estão dispostos, incentivando-os de todas as formas, dando tempo para que as experiências se consolidem e avaliando com equilíbrio o que está dando certo.

As tecnologias não substituem o professor, mas modificam algumas das suas funções, a tarefa de passar informações pode ser deixada aos bancos de dados, livros, vídeos, programas em CD.

O professor se transforma agora no estimulador da curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informação mais relevante. Também coordena o processo de apresentação dos resultados pelos alunos, transformando informação em conhecimento e conhecimento em saber, em vida, em sabedoria, o conhecimento com ética.

As tecnologias permitem um novo encantamento na escola, ao abrir suas paredes e possibilita aos alunos a construção de novos conhecimentos, dessa forma o processo de ensino-aprendizagem pode ganhar um dinamismo, inovação e poder de comunicação inusitados.

O re-encantamento, não reside principalmente nas tecnologias, mas em nós mesmos, na capacidade em tornar-nos pessoas plenas, num mundo em grandes mudanças. É maravilhoso crescer, evoluir, comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/4399/1/Tecnologias-Educacionais-Inovadoras-Aplicadas-a-Educacao/pagina1.html#ixzz0rE1TQ28Y